quarta-feira, 7 de março de 2012

Cheguei aos 40!
Sou uma mulher de verdade!
Amando e feliz e tenho
um belo futuro pela frente
e um pouco mais de calma talvez.

Quando chegar aos 50
serei livre, linda e forte
terei gente boa ao lado
saberei um pouco mais do amor
e da vida quem sabe.

E quando chegar aos 90
já sem força, sem futuro, sem idade
vou fazer uma festa de prazer
convidar todos que amei
registrar tudo que sei
e morrer de saudade.

Mulher Leonina

*LEÃO*
(de 22 de julho a 22 de agosto)

A mulher de leão
Brilha na escuridão.
A mulher de leão, mesmo sem fome
Pega, mata e come.
A mulher de leão não tem perdão.
As mulheres de leão
Leoas são.
Poeta, operário, capitão
Cuidado com a mulher de leão!
São ciumentas e antagônicas
Solares e dominicais
Ígneas, áureas e sardônicas
E muito, muito liberais.

Vinícius de Moraes

segunda-feira, 5 de março de 2012

Gabriel Chalita

"Os Educadores-sonhadores jamais desistem de suas sementes,mesmo que não germinem no tempo certo...Mesmo que pareçam frágeisl frente às intempéries...Mesmo que não sejam viçosas e que não exalem o perfume que se espera delas.O espírito de um mestre nunca se deixa abater pelas dificuldades. Ao contrário, esses educadores entendem experiências difíceis com desafios a serem vencidos. Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com acolheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"(Gabriel Chalita)

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Atividade 3 - Proposta pelo professor Dr.Cleomar Rocha da disciplina :Sociedade, Cultura e Tecnologia.

Universidade Federal de Goiás

Especialização em Mídias na Educação

Polo de Itumbiara

Cursista: Eliene Brito Medeiros


 Atividade 3 - Proposta pelo professor  Dr.Cleomar Rocha da disciplina :Sociedade, Cultura e Tecnologia.

1- Considere as afirmações:

“A gente pode empregar como sinônimos cibercultura e cultura digital, que seriam nomes para a cultura contemporânea (...)” (LEMOS, PP. 136).

“Essa separação inicial vai perdendo sentido à medida que o digital vai se entranhando nas coisas as tecnologias digitais vão se naturalizando na vida das pessoas.” (PALACIOS, PP. 253)

Relacione estas afirmações aos pensamentos de Lúcia Santaella e de Marcelo Tas, discutindo-os.

Nas duas citações, a de LEMOS e a de PALACIOS, há certa caracterização da cultura digital como algo que se tornou comum (público). Tas afirma que a maior importância não está na ferramenta, mas no fim desta ferramenta. Lúcia Santaella trata mais especificamente de distribuir a cultura em algumas formações, numa divisão em que as culturas por ela definidas, se entremeiam e a cultura digital é a mais vigente; ou seja, todos os autores, se preocupam em tratar o digital como algo que de algum modo vivenciamos e que tem evoluído, fazendo cada vez mais parte das nossas vidas.
Precisamos então saber utilizar tais ferramentas digitais, de modo que haja alguma produção significativa para o que é desejado e não meramente tê-las como um instrumento de reprodução. De acordo com os autores Lemos, Palácios e Tas, a cultura digital é algo que faz parte da nossa vida, através de dispositivos e mecanismos que todos utilizam no dia a dia, como por exemplo, quando usamos cartão de crédito, tiramos extrato bancário, quando usamos o celular etc, estamos utilizando a cultura digital e para Santaella as mídias são meios através dos quais as linguagens se corporificam e transitam, ou seja, a cultura digital é a cultura do acesso e, graças à convergência das mídias hoje, há uma grande produção e circulação de informação e todos podem, além usufruir dessas informações, transformá-las e recriá-las. De acordo com Lucia Santaella, estamos vivendo a era em que há uma convergência das mídias, pois na cultura digital há uma confraternização geral de todas as formas de comunicação. Estamos inseridos num gelatina de informações, por isso precisamos ter discernimento para escolher as informações, e essas escolhas implicarão nas nossas relações com essas informações e com o outro.

2. Lemos afirma que “...a cibercultura não é fruto apenas desse desenvolvimento tecnológico, mas de uma confluência entre uma sociabilidade que emergia na década de 1960 e uma posição contrária a alguns discursos hegemônicos da era moderna, a razão, a ciência e a técnica.” (PP. 137). Discuta esta afirmação tendo por base a questão de superestimação e subestimação da tecnologia, vista em Tas e o conceito de mídia de Santaella.

Tendo como base a afirmação de Lemos e discutindo a partir dos conceitos de tas e santaella fica claro que em sua Marcelo em sua entrevista fala sobre a subestimação e a superestimação da mídia. Onde subestimação acontece em geral pelas pessoas que desconhecem os vários tipos de mídia ou até mesmo se sentem ameaçados por essa evolução tecnológica. O desconhecimento impede a evolução do indivíduo em relação à mídia digital mesmo sendo obrigada a conviver com essa invasão tecnológica no seu cotidiano. E aqueles que se sentem ameaçados ficam parados no tempo em um saudosismo desnecessário e prejudicial à evolução do indivíduo.
A superestimação em geral vem dos conhecedores das novas mídias que encantados com tal evolução não fazem o discernimento necessário entre o canal de comunicação e a própria comunicação.Esse também é um ponto levantado por Lucia Santaella, onde ela diz que a mídia é um meio, somente um meio, ou seja, um canal físico capaz de levar com rapidez e eficiência informações, notícias, artes, mas para que ele funcione como meio é e sempre será necessário o indivíduo e a capacidade de criação deste indivíduo que produzirá seus textos, notícias, imagens.E que todas suas criações deverão ser julgadas e avaliadas pelo público pelo seu conteúdo, criatividade e não subestimado ou até mesmo superestimado pelo meio que o faz circular.
Palácios aponta que a cibercultura surgiu da microinformática, pois esta tira o poder da informação de uma elite e, com a disseminação da internet, há uma sociabilização da informação, ou seja, uma apropriação coletiva de dispositivos. Para o autor, a internet apresenta a possibilidade de produção coletiva, colaborativa e distributiva da informação. O desafio maior é trazer essa potência da informação para todos, ou seja, fazer a inclusão. Nesse aspecto, levando em conta o que Marcelo Tas acrescenta como subestimação da tecnologia, muitas pessoas ainda não se sentem “incluídas” na cibercultura pois têm receio do novo, tem certa aversão em lidar com as novas tecnologias. E quanto à superestimação, muitas pessoas acreditam que, por utilizarem certas ferramentas, por exemplo, blogs, sites de relacionamento, isso já suficiente para se “sentirem” com domínio da cultura digital. Ressaltando o que diz Santaella, mídias são meios, tecnologias que estariam esvaziadas de sentido se não fossem as mensagens que nela se configuram, portanto é importante acrescentar que quem produz as mensagens, quem cria as informações são as pessoas. Com isso a ousadia deve e tem q fazer parte da vida das pessoas no mundo de hoje. Para Santaella, a cultura das mídias não se confunde com a cultura de massas ou com a cibercultura, seriam processos de produção, distribuição e consumo comunicacionais.
Tas, já diz que há aquele que superestima o digital como algo inovador, sobrepondo-o como ferramenta e não se preocupando com o produto final e há aquele que subestima o digital, por ignorá-lo se prendendo ao que já está acostumado.
Tendo por base os dois autores, a afirmação de LEMOS indica que a cibercultura não emergiu a partir de avanços tecnológicos, ela se expande devido ao interesse por considerável número de indivíduos em um novo modo de comunicação, que queriam trazer para si algo que era ainda pouco conhecido e acessível. Quer dizer, o acesso digital é possível à grande maioria da população.

3. Palácios considera o filtro de informação como algo necessário e diz dos auxílio que temos, em órgãos jornalísticos – área em que ele atua. Comente este pensamento, relacionando-o a afirmação de que “a internet é uma mídia de acesso e não de difusão” (PP. 259)

Para Palácios, a internet é um ambiente de comunicação em que há infinita quantidade de informação disponibilizada e à qual todos têm acesso, porém é necessário que haja um filtro sobre o que acessar, pois não há tempo disponível e nem condições para que as pessoas possam ter acesso a tudo. No jornalismo, há a necessidade de filtrar, hierarquizar e contextualizar as informações, pois assim, quem procura a informação terá condições de buscar o tipo de informação necessária e aprofundá-la. É preciso que haja o filtro a partir do momento que qualquer um pode dispor conteúdos na internet, então há uma propagação de conteúdos repetidos, desnecessários, de pouca ou nenhuma qualidade, enganosos e que não são relevantes. Com a internet sendo uma mídia de acesso, uma ferramenta digital, o usuário que conta com o filtro terá a informação selecionada, organizada, e valorizada a partir do momento em que exista maior interesse em determinado conteúdo. Haverá então uma enormidade de conteúdos similares disponíveis e alguns deles se destacarão por diversas razões, entre elas estão características próprias do conteúdo e a visibilidade que se obtém por meio de algum sistema.

4. Lemos se refere aos punks da cibernética, citando a fala: ‘olha, aproveite a tecnologia, faça da tecnologia o que você puder, faça dessa tecnologia uma obra de arte, porque só assim você vai poder dominar esse sistema, e não deixar que outros dominem o sistema e você junto’ (PP. 138). Relacione esta fala à metodologia adotada em nossa disciplina.

LEMOS refere-se a não temer aventurar-se, é preciso fazer o máximo uso de ferramentas tecnológicas, procurando sempre inovar... Não se aprende tão somente com a teoria, a prática, a coragem de arriscar e de inovar, faz com que possamos dominar esse sistema, e então não sermos dominados por outros que o dominarem. Na disciplina Sociedade, Cultura e Tecnologia estamos tendo contato com várias ferramentas para discutir e apresentar nossas atividades. Quando nos é proposto tais atividades que vão além do moodle, certamente alguns de nós iremos nos deparar com algo que nos é novo e que poderá ser utilizada em outras situações, em que disso dependerá a nossa criatividade, a coragem de buscar algo mais. Isso é muito relevante, pois acaba nos proporcionando contato com vários dispositivos e nos possibilita aprender a usar os mesmos, uma vez que isso é necessário tanto no nosso dia a dia quanto na atuação em sala de aula. Aproveitar a tecnologia, fazer o que pudermos com ela é o que estamos desenvolvendo no curso de Mídias na Educação, quando, por exemplo, aprendemos a lidar com vídeos, criamos blogs, etc. Aprender a dominar esse sistema é importante para que tenhamos mais subsídios e novas experiências para nossa prática diária. Há ainda a oportunidade de ampliarmos as informações que partilhamos entre nós para além do curso e de buscarmos mais informações fora do que é disponibilizado.

5. Defina os termos hipertexto, não-linear e multilinear. Após criar um verbete com estas definições, identifique o que estamos construindo com o uso de vários serviços de Internet, em nossa disciplina.

HIPERTEXTO - é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. A Web (rede de alcance mundial) é o sistema de hipertexto mais conhecido.
NÃO- LINEAR - É uma estrutura que não apresenta um único sentido. Estrutura que apresenta múltiplos caminhos e destinos desencadeando em múltiplos finais (as informações não aparecem de forma sequencial: início, meio e fim).
MULTILINEAR - É uma estrutura que apresenta diversos caminhos, vários segmentos, mas que estão amparados acerca de um mesmo contexto. Supõe múltiplos encadeamentos, com maior número de escolhas para criar caminhos e atalhos.

Pensando na disciplina do curso e nas atividades que temos organizado, estamos construindo hipertextos de modo multilinear, em que teremos várias opiniões, vários conteúdos, por meio de diversos modos, a respeito de um mesmo contexto que é a própria disciplina Portanto, estamos construindo novas possibilidades de trabalho, conhecendo mecanismos que poderemos utilizar em nossa prática educacional, entretenimento e aprendizagem.





quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Atividade 4 Questões sobre texto de Laymert Garcia dos Santos


Atividade 4


Uma cultura tradicional não pode ficar congelada no que ela é. Mas nem eles estão pedindo para ficar congelados. O que eles não querem é que você chegue com a sua cultura e coloque uma pedra em tudo que estão fazendo.”

Aquecimento com Marcelo Tas


Especialização em Mídias

Aquecimento com Marcelo Tas

1 - O entrevistado diz que valorizamos demais o termo digital, quando tudo é cultura. Ao falar sobre isto ele chama a atenção para dois polos, a superstimação e a subestimação da tecnologia. Trace um paralelo entre as ideias do entrevistado com as ideias de Lucia Santaella, no texto discutido em nosso alongamento, quando ela se refere a definição de mídia.
Para Marcelo Tas a tecnologia se faz presente em todas as esferas da sociedade, pois se trata de uma prática vivenciada em seu cotidiano, desde o seu advento,chama atenção para o fato da expressão cultura digital estar constantemente presente na nossa vida devido ao fato de se tratar de uma palavra nova, impactante e  que significa velocidade, interatividade, compactação. Destaca ainda que já vivemos nesta era digital,  ela faz parte do nosso cotidiano, mesmo quem não sabe disso, pois a todo instante estamos acompanhando as notícias pela televisão, rádio, etc. Ficar mistificando o termo digital é esquecer que tudo faz parte de uma cultura, que não pode ser subestimada, porque que os avanços tecnológicos estão mudando gradativamente a relação e a interação entre as pessoas, trazendo a elas a informação com mais velocidade, em tempo real, inserindo-as em um universo de possibilidades, onde o indivíduo tem múltiplas escolhas, tendo a capacidade de criticar, não podendo ser enganados por falsas ideologias.
Segundo ele a subestimação das novas tecnologias significa a atrofia da intelectualidade, deixando o indivíduo na ignorância, não permitindo a sua evolução no tempo, tornando-o alienado cultural.
De outra forma a superestimação torna-se utopia, quando se atribui ao desenvolvimento tecnológico a solução de todos os problemas, através de receitas prontas, encontradas nos meios eletrônicos. É fazer com que o indivíduo perca a subjetividade, a capacidade de criar, pensar. Torna-se necessário que o indivíduo desenvolva a sua criatividade e seja o autor de sua própria história, intervindo nessa realidade de maneira crítica, se adequando a esse novo tempo.
No elencamento de ideias tanto de Lúcia Santaella como Marcelo tas,ambos argumentam e concordam quando em sua definição de mídia salienta a sua importância na modernidade, porque trazem consigo um ciclo cultural caracterizado pelo seu próprio tempo, como veículos de comunicação e informação, mas também aponta para a convergência das mídias, culminando na cultura digital, que permiti ao indivíduo a opção da escolha, selecionando a mensagem desejada e desta forma interagindo de maneira crítica, nos sites de relacionamentos possibilitando a sua segmentação.
Ela argumenta que o fetiche das mídias demonstra o encantamento das pessoas com as novas tecnologias, atribuindo a elas um valor demasiado, mas tudo isso não teria o menor valor se elas perdessem o espírito artístico, que tornam o ser humano singular, atribuindo sentido às novas tecnologias. Santaella deixa claro, assim com Tas que o que importa é o conteúdo, as ideias daquela pessoa, e não a ferramenta utilizada. 2 - Temos enfrentado alguns problemas com o Moodle em nossa disciplina e tenho solicitado que usem outras ferramentas disponíveis na Internet para postarem suas respostas. Discuta esta relação com a afirmação do entrevistado: "Inventou-se a motocicleta e a gente fica falando do pneu, do aro, do banquinho e não falar da viagem que a gente tem para fazer com a moto." (pp. 234). Diante da globalização e transformação tecnológica é necessário conhecer essas ferramentas sair do estado de êxtase em que as pessoas se encontram mergulhadas e ousar. Ousar é preciso,pois é através da ousadia que ampliamos conquistas e conhecimentos. Esta especialização tange no sentido de testar os limites. O novo está presente é se faz necessário adaptarmos. Não podemos ficar arraigados na Plataforma Moodle, pois ela não é o único meio de divulgação das atividades e estudos, ou seja, o único meio de postagem, temos que expandir a comunicação através do Facebook, youtube, blogs, twitter, email, etc. Portanto é necessário ampliar conquistas e ousar sempre.
3. O que é relevância e discernimento, defendidos pelo entrevistado.       Marcelo Tas afirma que as pessoas fazem muita confusão com o termo "relevância", hoje substituída por "audiência, isso fica claro quando alguém aparece na televisão dizendo que tem um blog com muitas visitas. Como diria Tas: "Porque tudo na internet é muito fácil você ganhar audiência de um dia para outro, o duro é você manter." Assim, não é porque alguém ganhou uma grande quantidade de seguidores hoje que isso será mantido no futuro, se esse blog, twiter, etc. não tiver alguma relevância, trazer algum benefício à comunidade como um todo, com certeza não será mantido. A “relevância de um blog não está pautada pela explosão momentânea de ibope, ou pela indicação de algum twiteiro”, mas, no que está sendo publicado, da qualidade, porque nesse novo tempo as pessoas possuem o espírito crítico, estão mais atentas ao significado encontrado nas entrelinhas sabem discernir as intenções de uma mensagem. Não basta ser blogueiro, mas torna-se importante saber veicular a mensagem que interessa ao visitante do blog. Portanto, cabe a nós saber discernir e escolher entre tantas informações aquilo que realmente pode ser importante, pois almejamos por evolução e qualidade. É preciso fazer o melhor e não apenas inventar e fingir que entende de mídias. Re-significar é preciso e ansiamos por isso.
4 - Na entrevista Marcelo Tas fala sobre educação, função de professor e a tecnologia. Discuta o pensamento dele, vinculando-o com outro autor da área de educação.
A tecnologia nos dias de hoje se faz presente na educação e na vida de nossos educandos. Por isso almejamos por capacitação e ousadia no que tange o educador e educando. Na pedagogia tradicional o conhecimento era derramado sobre a criança como se ela fosse um ser vazio, tabula raza, onde ela era moldada por um modelo de educação que não permitia a ela desenvolver seu potencial criativo.
Segundo Paulo freire : “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”.
O educador tem como função mediar o conhecimento e propiciar a construção do mesmo e nada mais oportuno do que Mídias na Educação, porque se sabe que estamos na geração digital, que vivencia a cultura do disponível, e interage com ferramentas, conectados à internet e têm acesso a uma gama de informações que os deixam à frente de muitos professores. Não devemos esquecer que a tecnologia é tão somente um "apoio", um suplemento importante para a educação. Capacitar é preciso para não ficarmos a mercê de nossos educandos e da tecnologia.
5 - "Então a gente já vive imerso nesta gelatina de informação e cada pessoa tem o seu filtro, sua maneira de se relacionar com isso." (pp 241). Comente esta afirmação tendo por base a caracterização da cultura digital ou cibercultura em Lucia Santaella.
Com a convergência das mídias estamos vivendo na cultura do acesso, e essa cultura é marcada pela busca individualizada da mensagem e da informação, cuja característica marcante é a hibridização, ou seja, uma mistura de linguagens onde cada receptor consegue interpretar a mensagem de forma individual.
Lúcia Santaella também deixa claro isso, quando coloca que vivemos em todas as formas de comunicação e cultura e diz ainda que não há uma separação entre uma forma de cultura e o ser humano. Nós somos essas culturas. vivemos hoje "a cultura do acesso",  a era "digital" ou" cibercultura" e o que chama mais atenção nessa cultura, é a quantidade de informação e a velocidade que ela chega até nós.
     Portanto, mesmo tendo acesso a informação de maneira rápida e fácil há a necessidade de sabermos discernir as informações para não sermos enganados com artigos e informações de má qualidade e produzir coisas inúteis e sem importância para a humanidade. Temos que estar atentos aquilo que publicamos e ensinamos para não cairmos nos descaso e descredito diante dos educandos e sociedade.

Discussão do texto de Lucia Santaella

Discussão do texto de Lucia Santaella, a partir dos tópicos:
1. Cultura e mídia
2. Cultura digital e cibercultura
3. Cultura e sociedade


Lucia Santaella pretende com esse texto e seu  livro abordar uma maneira eficaz de compreender as complexidades da realidade que se encontra em mutação mediante aos avanços tecnológicos e conforme os meios de comunicação. Ela tem como objetivo explicar o que ela entende pelo termo “cultura das mídias” e diferenciar da cultura digital. A autora acredita que a cultura das mídias situa-se entre a cultura de massas e a cultura digital. Acredita que cultura das mídias é decorrente do processo de produção, distribuição e consumo ligados à da cultura de massas. Para a compreensão deste processo sutil de uma cultura a outra, Santaella utilizou uma divisão das eras culturais em seis tipos de formação: a cultura oral, a cultura escrita, a cultura impressa, a cultura de massas, a cultura das mídias e a cultura digital. Ela acredita que um processo de criação de uma nova cultura é cumulativo onde a nova formação integra-se na anterior, onde alguns elementos desaparecem, dando espaço aos mais eficazes enquanto outros permanecem para que ocorra um reajuste comprovando a qualidade de " organismo vivo" que contém a cultura. Não se tratando eras como períodos culturais lineares, pois coexistem e se integram. A autora enfatiza o fato de que as transformações culturais não são provenientes do advento de novas tecnologias, pois as divisões culturais são apenas canais para a informação. Os responsáveis por proporcionar novos ambientes socioculturais são os signos que surgem nos diferentes meios de comunicação e cultura. Ao declarar isto, é inevitável fazer um contraponto à célebre frase de Mcluhan, “O meio é a mensagem, porém, em seu texto Santaella analisa a relevância do meio neste processo de comunicação da cultura das mídias. Sobre o fetiche das mídias, a autora alerta ao fato de que mídias são inseparáveis das formas de socialização e cultura, portanto cada novo meio de comunicação gera um novo ambiente social.


Cursista:Eliene Brito Medeiros